UTI - Cuidado humanizado do paciente crítico.

quarta-feira, outubro 27, 2010

Mobilização Nacional pela Valorização da Profissão Médica

Com o objetivo de sensibilizar gestores públicos, parlamentares e a sociedade civil,a Federação Nacional dos Médicos, Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, organizaram na terça-feira (26) a Mobilização Nacional pela Valorização da Profissão Médica e a Assistência à Saúde, que levou médicos de todas as regiões do país às ruas de Brasília, para reivindicar por melhores condições de trabalho, mais financiamento para o setor Saúde e assistência de qualidade à população. A ação faz parte das comemorações do dia do médico, celebrado no dia 18 de outubro.

Reunidos em frente ao Ministério da Saúde, vestidos de branco, centenas de médicos manifestaram suas preocupações frente aos inúmeros problemas que a Saúde vem enfrentando. Depois, caminharam até o Congresso Nacional e em coro diziam: “O médico vai lutar e a Saúde vai mudar!” e “Médicos na rua, a luta continua!”

Durante o ato, um documento com as principais reivindicações do setor, foi entregue ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e às lideranças partidárias. Entre elas a imediata regulamentação da Emenda 29, que fixa os percentuais de gastos com Saúde, mais condições de trabalho e remuneração adequada.

Cid Carvalhaes, presidente da FENAM, discursando durante mobilização dos médicos, em Brasília

“Este movimento representa que os médicos estão dando um recado à população brasileira e especialmente aos governos. Representa que os médicos têm muito o quê contribuir para uma política de saúde que seja consistente e que tenha poder de solução de problemas, além disso, representa uma manifestação de vontade e de coragem dos médicos,” destacou o presidente da Federação Nacional dos Médicos, Cid Carvalhaes.

“Hoje os médicos estão saindo às ruas para serem ouvidos de dois lados. Um deles, para convocar a sociedade para uma aliança, em defesa de uma assistência de qualidade neste país, que seja capaz de respeitar a dignidade de cada cidadão e de outro lado, estamos gritando aos gestores para que eles possam ouvir o clamor que existe dentro da nossa sociedade para a que a vida venha a ser respeitada e respeitada em abundância”, completou o vice-presidente da entidade, Eduardo Santana.

Fonte: Taciana Giesel - FENAM

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