O Conselho Federal de Medicina reafirmou ser contrário a qualquer forma de precarização do trabalho médico no serviço público. O texto que afirma o posicionamento foi elaborado durante I Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina de 2011 (I ENCM 2011), do qual participam representantes de todos os conselhos regionais de medicina do país.
No texto, que deve ser divulgado em breve, os conselhos de medicina se posicionam de maneira clara em função da defesa do Sistema Único de Saúde, do serviço público, do concurso publico e da preservação dos preceitos do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Estamos reafirmando o apoio total ao Sistema Único de Saúde e contrários a qualquer forma de precarização. Acreditamos que o serviço público deve ser prestado e administrado por entidades públicas”, salientou o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto D’Ávila. (ouça a entrevista)
Para o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Cid Carvalhaes, também presente no evento, o texto reforça a posição da FENAM de que as terceirizações são danosas à eficiência do pleno atendimento à população brasileira, bem como prejudiciais na preservação das condições de trabalho e remuneração adequada do médico.
“É um texto que efetivamente deixa claro que os médicos brasileiros não se sentem em nada agradados e nem contemplados com essa prática abusiva de transferência de responsabilidades da gestão pública para a gestão privada”, destacou Carvalhaes.
A decisão foi tomada no I Encontro de Conselhos de Medicina de 2011 realizado em Goiânia no período de 17 a 19 de março p.p. Leia a íntegra do documento.
Fonte: FENAM
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