Estudos classificam os cuidados de prevenção para PAVM em
farmacológicos e não farmacológicos.
São medidas não farmacológicas:
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Preferir a intubação orotraqueal à nasotraqueal;
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Monitorar a pressão do balonete endotraqueal;
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Recomendar a realização de drenagem de secreção
subglótica;
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Evitar extubação tardia;
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Evitar reintubação;
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Usar, quando possível, ventilação mecânica
não-invasiva;
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Realizar, de preferência, traqueostomia precoce;
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Utilizar filtros respiratórios;
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Manter a rotina de não trocar circuitos de
ventilação para o mesmo paciente, somente quando houver sujidade;
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Utilizar trocadores de umidade e calor (HME) ou
umidificação aquosa aquecida;
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Utilizar sistema fechado ou aberto de aspiração;
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Trocar sistema de aspiração fechado a cada 7
dias;
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Manter rotina de esterilização para bolsa
ressuscitação e circuitos de ventilação e desinfecção do reuso de equipamentos
de ventilação (respirômetros, termômetros de ventilação, broncoscópios,
nebulizadores);
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Utilizar medidas de barreira (lavagem das mãos,
infecção cruzada);
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Usas camas KINETIC, quando possível;
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Posicionar paciente com cabeceira elevada 30° a
45°;
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Utilizar nutrição enteral gástrica ou
pós-pilórica;
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Utilizar programa educacional;
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Recomendara implantação de protocolo clínico e
cultura de vigilância;
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Recomendar realização de fisioterapia
respiratória.
Medidas farmacológicas:
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Descontaminação seletiva do sistema digestivo;
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Administração preventiva de antibióticos
intravenosos;
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Higiene oral com clorexidine e Descontaminação;
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Profilaxia da úlcera de estresse;
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Não uso de sedação e agentes paralisantes.
*Tese
de doutorado – Implantação de protocolo de prevenção da PAVM – Débora Feijó
Villas Bôas Vieira – UFRGS – 13/01/2009